
Natal do Senhor
25 de Dezembro de 2011
E a Palavra se fez carne e habitou entre nós
Gaudeamus omnes in Domino, quia Salvator noster natus est in mundo. Hodie nobis de caelo pax vera descendit.
Sl 2,7
Leituras
Leituras da Missa da Noite
Is 9,1-6 - Foi-nos dado um filho
Sl 95 – Hoje, nasceu para nós o Salvador
Tt 2,11-14 – Manifestou-se a bondade de Deus para a humanidade
Lc 2,1-14 – Hoje, nasceu para vós um Salvador
Leituras da Missa do Dia
Is 52,7-10 – Todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus
Sl 97 – Os confins do universo verão a salvação do nosso Deus
Hb 1,1-6 – Deus falou-nos por seu Filho
Jo 1,1-18 – A Palavra se fez carne e habitou entre nós
Cor litúrgica
branco
A grande comunidade social, marcada por tantas violências, falta de respeito à vida e agressões morais, políticas e sociais está fechada à festa do acolhimento. A esta sociedade, a comunidade cristã é chamada a “manifestar a glória de Deus entre as nações” (SR/noite), a ser a beleza do mundo, a anunciadora da alegria divina presente entre nós, a alentadora da esperança de tempos melhores marcados pela paz. A comunidade cristã recebe, no Natal do Senhor, a incumbência de ser uma comunidade capaz de devolver ao mundo a esperança e a graça da alegria, distinguindo-se pela prática das boas obras. Uma comunidade diferente porque acolhedora de Jesus, certos que nele, a bondade divina vem para governar o mundo com toda a justiça.
A Liturgia do Santo Natal, portanto, é um grande e caloroso convite feito a toda a humanidade para participar da alegria divina, cantando uma canto novo ao Senhor, tomando parte na exultação jubilosa de toda a Criação (SR/noite), celebrando e bendizendo o Nome Santo do Deus altíssimo (SR/aurora).
4º Domingo do
Advento
18 de Dezembro de 2011
Rorate, caeli, desuper, et nubes pluant iustum; aperiatur terra et germinet Salvatorem.
Is 45,8
Leituras
2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16 = O teu reino será estável para sempre
Sl 88 = Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor
Rm 16,25-27 = O mistério, mantido em sigilo desde sempre, foi manifestado
Lc 1,26-38 = Eis que conceberás e darás à luz um filho
roxo
"Maria, eis que conceberás e darás à luz um filho"
Mistério, na teologia paulina, significa a ação divina em favor da humanidade. Não se trata, portanto, de sinônimo do incompreensível, mas realização do plano divino em favor da humanidade. Esse plano, que estava escondido em Deus e permaneceu por séculos na promessa é agora revelado e realizado no Natal.
A Liturgia ajuda os celebrantes a compreender que Natal é a celebração da realização do Mistério divino, pelo qual recebemos a salvação de Deus. O início ficou escondido no mistério dos séculos, mas a revelação acontece e realiza-se em Jesus, a partir do seu nascimento. A liturgia do 4o Domingo do Advento prepara os celebrantes a entrar no mistério revelado e realizado no Natal.
Depois da alegria, cantada e proclamada no 3º Domingo do Advento, a Liturgia proclama e celebra a fé. A alegria, que ditou o tom do 3º Domingo do Advento, pela proximidade do Natal, é completada com outra condição para celebrarmos cristamente o Natal de Jesus Cristo: a fé de que o Filho de Deus se encarnou no seio da Virgem Maria.
18 de Dezembro de 2011
Rorate, caeli, desuper, et nubes pluant iustum; aperiatur terra et germinet Salvatorem.
Is 45,8
26º Domingo do Tempo Comum
“Filho, vai trabalhar hoje na vinha!”
25 de Setembro de 2011
Cor litúrgica - verde
Omnia, quae fecisti nobis, Domine, in vero iudicio fecisti, quia peccavimus tibi, et mandatis tuis non pboedivimus; sed da gloriam nomini tuo, et fac nobiscyum secundum multitudinem misericordiae tuae.
Dan 3, 31.29.30.43.42
Leituras
Ez 18,25-28 = Quando o ímpio se arrepende, recupera sua vida
Sl 24 = Recordai, Senhor Deus, vossa ternura e compaixão
Fl 2,1-11 = Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus
Mt 21,28-32 = Arrependeu-se e foi trabalhar na vinha
A primeira leitura da Liturgia da Palavra ajuda-nos a compreender que sempre é tempo de voltar para Deus. O que não se pode é ficar na promessa, na boa intenção de trabalhar na vinha e nada fazer.
Mas, existe outro detalhe, que merece ser considerado. Quando o convite não é aceito numa primeira oportunidade, seu eco não foge do coração e lá fica gritando de muitas formas. Sempre é tempo de arrepender-se, repensar a atitude e aceitar o convite de trabalhar na Vinha do Senhor. O arrependimento nasce da capacidade de comparar a atitude assumida com outra atitude melhor. Só é capaz de arrepender-se quem tem capacidade de avaliar com sinceridade que frutos sua conduta de vida está provocando em si e na vida das outras pessoas. Por isso, o convite para trabalhar na vinha do Senhor destaca a conversão como um processo que se inicia no coração e conduz a atitudes práticas do cultivo do Reino de Deus na vida social. No contexto divino, a conversão humana é motivo de alegria e ocasião para Deus manifestar sua infinita misericórdia.
26º Domingo do Tempo Comum 25 de setembro de 2011x.pdf (227 kB)
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27º Domingo do Tempo Comum
O Reino de Deus será entregue a um povo que produzirá frutos
02 de Outubro de 2011
Cor litúrgica - verde
In voluntate tua, Domine, universa sunt posita, et non est qui possit resistere volontati tuae. Tu enim fecisti omnia, celum et terram, et universa quae caeli ambitu continentur; Dominus universorium tu es.
Est 13, 9. 10-11
Leituras
Is 5,1-7 = A vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel
Sl 79 = A vinha do Senhor é a casa de Israel
Fl 4,6-9 = Praticai o que aprendestes e o Deus da paz estará convosco
Mt 21,33-43 = Arrendou a vinha a outros vinhateiros
O simbolismo da vinha acompanha os celebrantes durante três Domingos: o convite para trabalhar na vinha (25DTC), a possibilidade de recusa e a conversão (26DTC) e, nesse 27º Domingo, a necessidade de produzir e apresentar ao Patrão celeste frutos de qualidade, produzidos na grande vinha, que é o mundo e a sociedade onde vivemos.
A trilogia da vinha evidencia que a fé se compõe de orações, meditações, espiritualidade e trabalhos concretos, com o mesmo cuidado de quem cultiva uma vinha. Assim acontece com quem se dispõe a viver a fé trabalhando concretamente para produzir frutos de vida nova, próprios do Reino de Deus, na sociedade
27º Domingo do Tempo Comum 02 de outubro de 2011x.pdf (245 kB)
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28º Domingo do Tempo Comum
A festa é para quem aceita o convite e vai
09 de Outubro de 2011
Cor litúrgica - verde
Si iniquitates observavereis, Domine, Domine, quis sutinebit? Quia apud te propitiatio est, Deus Israel.
Ps 129, 3-4
Leituras
Is 25,6-10 = O Senhor dará um banquete e enxugará as lágrimas das faces
Sl 22 = Na casa do Senhor habitarei eternamente
Fl 4,12-14.19-20 = Tudo posso naquele que me dá força
Mt 22,1-14 = Convidai para a festa todos os que encontrardes
Depois da Vinha, a Liturgia conduz ao banquete: “felizes os convidados para o banquete”. Não um banquete qualquer, mas o banquete de casamento do filho do Rei. Quem é merecedor de tamanha honra? Aqueles que são muito próximos do Rei. Quem seria capaz de negar tal convite? Aqueles que vivem pensando unicamente em si próprios e, tanto pensam em si, a ponto de negar a festa da convivência ao redor de uma mesa, onde tudo é fartura e congraçamento para que a vida seja plena: plena de paz, de serenidade, de saúde, de alegria. É desse modo que a espiritualidade eucarística entende a vida humana como um constante convite à comunhão com Deus e com o outro, que é irmão e irmã. A cada momento da história pessoal, para quem não é indiferente ao convite do Rei, existe um apelo divino convidando à comunhão, convidando a participar, com Deus e com o irmão, do grande banquete da vida.
28º Domingo do Tempo Comum 09 de outubro de 2011x.pdf (249,4 kB)
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Nossa Senhora Aparecida
Maria, reflexo do rosto materno de Deus
12 de Outubro de 2011
Cor litúrgica - branco
Gaudens Galdino in Domino, et exsultabit anima mea in Deo meo; quia induit me vestimentis salutis, et indumento iustitiae circumdedit me, quasi sponsam ornatam monilibus suis.
Is 61,10
Leituras
Est 5,1b-2;7,2b-3 = Concede-me a vida do meu povo – eis meu desejo!
Sl 44 = Que o Rei se encante com sua beleza!
Ap 12,1.5.13a.5-6a = Um grande sinal apareceu no céu.
Jo 2,1-11 = Fazei o que ele vos disser.
O tema da novena, proposto pelo Santuário Nacional de Aparecida, no qual nos inspiramos para a proposta celebrativa dessa solenidade é: Maria, reflexo do rosto materno de Deus.
Considerando a vida de Maria Santíssima, podemos afirmar que suas atitudes refletem o coração materno de Deus. Meditando nas palavras, gestos e atitudes, é possível perceber como Deus agiu na vida da Mãe de Jesus, a ponto dela evidenciar que Deus é Pai e Mãe.
Solenidade Nossa senhora Aparecida 12 outubro 2011x.pdf (238,4 kB)
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29º Domingo do Tempo Comum
Todo o poder está em Deus e somente Ele pode dirigir os desígnios da história humana.
16 de outubro de 2011
Cor litúrgica - verde
Ego clamavi, quoniam exaudisti me, Deus; inclina aurem tuam, et exaudi verba mea. Custodi me, Domine, ut pupillam oculi; sub umbra alarum tuarum protege me.
Ps 16, 6-8
Leituras
Is 45,1.4-6 = Tomei Ciro pela mão direita, para que submeta os povos
Sl 95 = Ó família das nações, dai ao Senhor poder e glória
1Ts 1,1-5b = Recordamo-nos da vossa fé, da caridade e da esperança
Mt 22,15-21 = Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
A totalidade temática da Liturgia da Palavra pode ser centralizada numa única afirmação: todo o poder está em Deus e somente Ele tem poder para dirigir os desígnios da história humana. Ele está presente em toda parte, é o criador de tudo o que existe e, perto dele nada são os ídolos e os deuses dos pagãos e da tecnologia atual. O poder de Deus é grande, capaz de suscitar um “ungido” fora dos eleitos para salvar o povo da escravidão e para que todos os povos do mundo saibam que não existe outro Senhor senão o nosso Deus.
O poder de Deus é compreendido a partir do agir político, da libertação e da justiça em favor dos justos. Estas três categorias fazem compreender que a atividade política na sociedade é um modo de plantar os valores do Reino de Deus entre nós. Jesus não pede que nos distanciemos do mundo, mas que vivamos no mundo, respeitando o poder político e a ordem social, sem esquecer que o poder divino conduz a história da humanidade.
29º Domingo do Tempo Comum 16 de outubro de 2011x.pdf (247,2 kB)
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30º Domingo do Tempo Comum
Amarás o Senhor Deus e ao próximo como a ti mesmo
23 de Outubro de 2011
Cor litúrgica - verde
Laetetur cor quaerentium Dominum. Quaerite Dominum, et confirmamini, quaerite faciem eius semper.
Ps 104, 3-4
Leituras
Ex 22,20-26 = Se fizerdes algum mal contra o órfão e a viúva
Sl 17 = Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação
Ts 1,5c-10 = Vós vos convertestes, abandonando os falsos deuses
Mt 22,34-40 = Amarás o Senhor teu Deus, ao próximo como a ti mesmo
O que significa amar o próximo? A Liturgia deste domingo ajuda-nos a compreender o sentido do amor cristão para com o próximo, considerando as necessidades do desamparado e daqueles que têm suas vidas ameaçadas. Não existe religião pura e sem mancha sem atitudes que demonstrem amor ao próximo. Se não se viver a religião nesta dimensão, do amor a Deus e ao próximo, vive-se uma farsa ou uma ilusão de vida religiosa (cf. 1Jo 4,20-21) e se cancela o testemunho cristão na sociedade (2a leitura). O amor a Deus se concretiza no amor fraterno, porque assim viveu Jesus.
No centro da vida religiosa está o amor. No centro do discipulado está o amor. No centro do seguimento a Jesus Cristo está o amor. E o amor está no centro da vida humana; local onde nos encontramos com Deus e acolhemos o outro como irmão.
30º Domingo do Tempo Comum 23 de outubro de 2011.pdf (203,7 kB)
31º Domingo do Tempo Comum
O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve
30 de Outubro de 2011
Cor litúrgica - verde
Leituras
Ml 1,14b - 2,1-2.8-10 = Fostes para muitos pedra de tropeço
Sl 130 = Guardai-me, ó Senhor, em vossa paz!
1Ts 2,7b-9.13 = Desejávamos dar-vos o Evangelho e a própria vida
Mt 23,1-12 = Eles falam, mas não praticam
Um conceito equivocado da prática religiosa é a chamada “religião de fachada”. Trata-se de procedimentos que valorizam mais as próprias atitudes que aquelas divinas, além de usar a religião para promoção pessoal a fim de se tornar admirado (famoso). Quem assim age, diz o Evangelho, coloca a religião a serviço da vaidade pessoal e favorece um falso relacionamento com Deus.
A Palavra dessa celebração interroga os celebrantes sobre a postura religiosa: é uma prática baseada no serviço ou a prática religiosa se serve de atitudes dominadoras para promoção pessoal? É uma questão grave que precisa ser considerada de frente e com sinceridade. Os mandamentos, as normas e as leis religiosas são instrumentos que ajudam o discípulo e a discípula a caminhar nos caminhos de Deus. São setas que indicam caminhos de liberdade e não algemas que impedem o fluir da vida.
31º Domingo do Tempo Comum 30 de outubro de 2011.pdf (247,3 kB)
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Finados
O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve
02 de Novembro de 2011
Cor litúrgica - Roxo ou Preto
Leituras
Is 25,6a.7-9 = O Senhor Deus eliminará para sempre a morte.
Sl 24 = Senhor, meu Deus, a vós elevo a minh’alma.
Rm 8,14-23 = Aguardamos a libertação para o nosso tempo.
Jo 14,1-6 = Na casa de meu Pai há muitas moradas
Celebrar a morte cristã é celebrar a esperança na vida eterna, que se encontra em Deus. Nós cristãos, professamos que a morte não é o fim de tudo, mas o início de um novo modo de existir no espaço do amor e da paz que se encontra eternamente em Deus. É uma celebração que reconhece a realidade da morte, mas que proclama a primazia e a beleza da vida. Da vida como o maior dom que recebemos de Deus, pelo qual Deus se faz presente em nós. Quem ama viver, vive em Deus e possibilita a Deus cantar hinos de amor e de alegria através da humanidade.
A celebração dos fiéis falecidos, além de refletir sobre a morte cristã, tem a finalidade de interceder a misericórdia divina pelos falecidos, especialmente por aqueles que, num tempo de purificação, aguardam o encontro feliz com Deus para repousar na paz eterna.
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Solenidade de Todos os Santos
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça...
06 de Novembro de 2011
Cor litúrgica - Branco
Leituras
Ap 7,2-4.9-14 = Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações
Sl 23 = É assim a geração dos que procuram o Senhor
1Jo 3,1-3 = Veremos Deus tal como é
Evangelho: Mt 5,1-12a = Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa
"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus". Com esta bem-aventurança refletimos uma conseqüência da santidade cristã, na realidade de nossa existência: a santidade provoca a mentalidade do mundo, que reage com perseguição; com as mais variadas formas perseguição, desde aquela física como aquela psicológica.
33º Tempo Comum
Fostes fiel no pouco, vem participar da minha alegria
13 de Novembro de 2011
Dicit Dominus: Ego cogito cogitationes pacis, et non afflictionis; invocabitis me, et ego exaudiam vos, et reducam captivitatem vestram de cunctis locis.
Ier 29, 11.12.14
Leituras
Pr 31,10-13.19-20.30-31 = Com habilidade trabalham as suas mãos
Sl 127 = Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos
1Ts 5,1-6 = Que esse dia não vos surpreenda como um ladrão
Mt 25,14-30 = Fostes fiel no pouco, vem participar da minha alegria
Cor litúrgica – Verde
Somos administradores de dons divinos, dos talentos que um dia serão restituídos ao Senhor, quando acontecerá o encontro definitivo com Deus, quando a Ele apresentaremos o que produzimos no decorrer de nossa existência.
Outro elemento que chama atenção é o “como” esperar a vinda do Senhor. Que atitudes assumir enquanto aguardamos o dia do encontro com Deus? Ou ainda: como deveremos nos apresentar diante de Deus quando ele pedirá contas daquilo que fizemos na vida? A celebração deste domingo direciona a atenção dos celebrantes para o dia do encontro. Mas, mais que isso, as celebrações de novembro chamam atenção para o contato com o fim dos tempos, para o destino da humanidade.
Jesus Cristo, Rei do Universo
Assentar-se-á em seu trono e separará uns dos outros
20 de Novembro de 2011
Dignus est Agnus, qui occisus est, acciperes virtutem et divinitatem et sapientiam et fortitudinem et honorem. Ipsi gloria et imperium in saecula saeculorum.
Apoc 5, 12;1.6
Leituras
Ez 34,11-12.15-17 = Quanto a vós, minhas ovelhas, farei justiça
Sl 22 = O Senhor é o pastor que me conduz
1Cor 15,20-26.28 = Entregará a realeza a Deus Pai
Mt 25,31-46 = Assentar-se-á em seu trono e separará uns dos outros
Cor litúrgica - branco
Na conclusão do Ano Litúrgico celebramos a realeza de Jesus Cristo. Proclamamos em nossas liturgias que Jesus é Rei, que seu Reino não é desse mundo, mas convive conosco, especialmente no relacionamento que dispensamos a quem está debilitado na vida.
Existe uma condição para participar e comungar da vida plena e eterna, que é a realização da salvação divina: comportar-se e agir como Deus, que se preocupa com cada um; de modo especial, com aquele que tem a vida ameaçada ou vive de modo debilitado sua existência. Este é o critério mais importante que será considerado no final dos tempos, no juízo final.
O julgamento será a manifestação daquilo que fazemos a Cristo neste mundo, na pessoa do doente, do faminto, do sedento, do preso.... Não haverá surpresa para quem reconhece Jesus presente, na pessoa do necessitado. Essa é a religião pura e sem mancha (cf. Tg 1,27), a base do julgamento final, quando Jesus Cristo se manifestará como Senhor e como Rei do Universo.
1º Domingo do Advento
Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem
27 de Novembro de 2011
Ad te levavi animam meam, Deus meus, in te confido, non erubescam. Neque rrideant me inimici mei, etenim universi qui te exspectant non confundentur.
Ps 24,1-3
Leituras
Is 63,16b-17.19b;64,2b-7 = Ah! Se rompesses os céus e descesses
Sl 79 = Iluminai a vossa face sobre nós
1Cor 1,3-9 = Esperamos a revelação de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mc 13,33-37 = Vigiai: não sabeis quando o dono da casa vem
Cor litúrgica - Roxa
Vigiar é viver atento à tarefa que nos foi confiada por Deus. Significa orientar a vida em vista do projeto do Senhor, sem se perder em distrações, sem dormir e sonhar com outros projetos, que não o do Reino de Deus. Vigiar significa também ser fiel à tarefa recebida no Batismo e realizá-la reconhecendo que o Senhor nos “dará a perseverança (...) até o fim; até o dia de Nosso Senhor Jesus Cristo” (2a leitura), dia da 2a vinda de Jesus Cristo.
É com esse conceito que entendemos a preparação do Tempo Natalino, especialmente neste início de Advento, como proposta de renovação para um novo tempo da vida. Renovar-se como quem olha para novas metas e se decide a caminhar com mais empenho até alcançar a grande meta de viver eternamente na luz de Deus. É também tempo favorável para reorientar a vida para Deus; tempo para viver no tempo divino que age na história.