
Praça S. Pedro: cenáculo a céu aberto
Um renovado Pentecostes transformou a Praça S. Pedro num Cenáculo a céu aberto: assim o Papa definiu “a festa da fé” que teve início com a vigília e se concluiu na manhã de ontem na Eucaristia.
Nas palavras que antecederam a oração mariana do Regina Coeli, Francisco afirmou que também nós, na variedade dos carismas, experimentamos a beleza da unidade, de ser uma só coisa: “E isso é obra do Espírito Santo, que cria sempre e novamente a unidade na Igreja”.
O Pontífice agradeceu a todos os movimentos, associações, comunidades e agregações eclesiais: “Vocês são um dom e uma riqueza para a Igreja! Agradeço de modo especial a todos vocês vindos de Roma e de tantas partes do mundo. Levem sempre a força do Evangelho! Tenham sempre a alegria e a paixão pela comunhão na Igreja!”.
Antes de rezar o Regina Coeli, o Papa quis recordar a população da região da Emília Romagna, que um ano atrás, em 20 de maio, foi abalada por um terremoto. Rezou também pela Federação Italiana das Associações de Voluntariado em Oncologia.
Por Rádio Vaticano
Santa Sé promove debate sobre Novos Movimentos Religiosos
O Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso reuniu-se nesta quinta-feira, 16, na Domus Santa Marta, para uma consulta sobre o Novos Movimentos Religiosos. O objetivo da iniciativa foi oferecer a oportunidade de se aprofundar o assunto, visto que, segundo o mesmo Conselho, merece atenção e reflexão. Os participantes, cerca de quarenta, representaram vários dicastérios do Vaticano, Universidades Pontifícias, a Conferência Episcopal Italiana e o Vicariato de Roma.
O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, juntamente com a Congregação para a Evangelização dos Povos e o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e da Cultura, se dedicam há tempos ao estudo do fenômeno dos novos movimentos religiosos.
Desde 1986, ano em que foi publicada a breve relatório provisório intitulado “O fenômeno das seitas e novos movimentos religiosos: desafio pastoral”, fruto de um questionário enviado dois anos antes às Conferências Episcopais, os dicastérios mencionados continuaram os trabalhos de reflexão publicando uma antologia de textos da Igreja Católica (1986-1994) sobre Novos Movimentos Religiosos, intitulado “As seitas e novos movimentos religiosos: textos da Igreja Católica (1986-1994)”. Em 2003 foi publicado o livro “Jesus Cristo portador da água viva. Uma reflexão cristã sobre a “Nova Era ” feita pelos Pontifícios Conselhos para a Cultura e para o Diálogo Inter-religioso, que foi seguido, em 2004, por uma Consulta Internacional sobre a Nova Era.
A reunião desta última quinta-feira, 16, foi mais um passo no caminho de reflexão, estudo e busca por respostas pastorais eficazes. Os palestrantes discutiram uma variedade de tópicos: o arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, falou sobre Os novos movimentos religiosos e a nova evangelização. O Reverendo Pastor Michael Fuss, da Pontifícia Universidade Gregoriana, abordou o tema As novas fronteiras do sagrado. Diálogo e confronto entre fé e credulidade.
Na mesma perspectiva, o Reverendíssimo Monsenhor Juan Usma Gomez, chefe de gabinete do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, falou sobre Catolicismo e pentecostalismo em confronto: identidade, relações e perspectivas; o padre Alessandro Olivieri Pennesi, chefe de gabinete para Os novos cultos do Vicariato de Roma, refletiu sobre O fenômeno da Nova Era. Já o Reverendo Pastor Michael P. Gallagher SJ, da Pontifícia Universidade Gregoriana, falou sobre O fenômeno da Nova Era e os Novos Movimentos Religiosos: análise do contexto cultural.
O Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Intereligioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, abriu e encerrou os trabalhos, enquanto o Reverendo Pastor Miguel Angel Ayuso Guixot, Secretário do Departamento, foi o moderador.
Por Canção Nova, com boletim da Santa Sé
Renovar a efusão do Espírito para anunciar Cristo nas estradas do mundo
Novidade, harmonia e missão: na Solenidade de Pentecostes, assim o Papa Francisco sintetizou a ação do Espírito Santo.
A Praça S. Pedro voltou a lotar depois da vigília da tarde de sábado com os leigos pertencentes a movimentos e novas comunidades, em que o Pontífice falou não só dos desafios do nosso tempo, mas de como os cristãos devem enfrentá-los.
Na homilia desta manhã, ao comentar o texto dos Atos dos Apóstolos, Francisco refletiu sobre três palavras relacionadas com a ação do Espírito:
A primeira delas é novidade que suscita. O que é novo causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se somos nós a projetar a nossa vida. E isto acontece também quando se trata de Deus. Muitas vezes, nós O seguimos até um certo ponto; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta.
Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade, transforma e pede para confiar totalmente Nele: assim fizeram os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, que saem corajosamente para anunciar o Evangelho.
“Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria.”
Francisco pede que nos questionemos: permanecemos abertos às surpresas de Deus? Somos corajosos para seguir as novas estradas ou ficamos na defensiva, fechados em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento?
A segunda ação do Espírito Santo é a harmonia: à primeira vista, parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não, explica o Papa; sob a sua ação, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo.
Quando somos nós a querer fazer a diversidade, fechados nos particularismos, trazemos a divisão; e quando fazemos a unidade segundo os desígnios humanos, uniformizamos. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a variedade e a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. De fato, uma característica fundamental para cada comunidade e movimento é a eclesialidade. “Os caminhos paralelos são perigosos”, advertiu.
O último ponto é a missão. Diziam os teólogos antigos que a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra, impelindo-a para a frente. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente.
O Espírito Santo nos salva do perigo de uma Igreja autorreferencial, fechada em si; nos impele a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão.
O que aconteceu em Jerusalém não é um fato distante de nós, mas que nos alcança e se torna experiência viva. “O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos.” É o Espírito Paráclito, que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo e nos impele para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo.
E concluiu: “A liturgia de hoje é uma grande súplica que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor!”.
Por Rádio Vaticano
Os jovens e um novo Pentecostes
O maior país católico está prestes a vivenciar um momento ímpar no processo de evangelização. A Jornada Mundial da Juventude convocada por Bento XVI para o Brasil em julho com o tema “Ide e fazei discípulo entre todas as nações” (Mt 28,19) entrará na história por ser uma jornada de dois papas e ainda mais porque será presidida pelo papa Francisco, o 1º papa latino-americano.
A Jornada quer ser um novo Pentecostes na vida de inúmeros jovens e católicos. O Espírito Santo em ação infinita nos corações cansados e feridos, quer dar um novo impulso e ânimo na fé.
O Brasil é inegavelmente de raiz cristã-católica; mas isso não o blinda das problemáticas da pós-modernidade. Avança avassaladoramente a secularização na concepção de uma vida sem Deus, na qual o homem se absolutiza e passa a querer construir a si mesmo sem o referencial do Absolutamente Outro, Deus. O progresso, em especial nos meios de comunicação social e as distâncias geográficas quase chegam a ser anuladas. Porém tais avanços não foram capazes de gerar e fortalecer valores como compreensão e comunhão. Tais valores quando existentes são marcados pela superficialidade e acabam gerando conflitos entre as gerações e entre as pessoas.
Assustadoramente assistimos, quase cotidianamente, conflitos e agressões, onde transparece a mentalidade de que compreender o outro é passado e difícil demais, pois cada um quer que seu eu e interesses sejam prevalecidos. Outro fator, que é o progresso da ciência e da técnica quer ter o intuito do domínio absoluto do corpo humano e das forças da natureza.
É diante deste mundo que a Igreja Católica lança o convite a todos os jovens a serem testemunhas do Absoluto, a perseguirem valores que engrandeçam o coração cansado, a doarem-se por um projeto de vida elevado, que só Jesus Cristo é capaz de dar, por meio da vivência do amor, do perdão, da caridade e da solidariedade. O grande convite é viver hoje a realidade histórica da presença do Espírito Santo sobre nós.
Pentecostes foi a vinda do Espírito Santo, de modo visível e palpável sobre os apóstolos e a Igreja em Jerusalém. Sob a forma de um vento forte, o Espírito impeliu a Igreja que nascia a trilhar seu caminho na história. Como fogo veio iluminar as mentes e inflamar de amor os corações temerosos dos apóstolos. Com ousadia e coragem saíram anunciando a novidade do Evangelho, não encontrando barreiras geográficas e linguísticas.
A ação do Espírito Santo não está presa ao passado da Igreja, mas se prolonga e se perpetua no tempo,aqui e agora. Ele quer a cada dia renovar a Igreja e o mundo, além de toda e qualquer fronteira. Ele quer conduzir homens, mulheres, jovens e crianças de hoje em vista de um mundo novo.
E eis que vem um simpático senhor, pai do mundo todo, o Papa Francisco convidando a abrir a porta da nossa vida à novidade de Deus: “Deus está a fazer novas todas as coisas, o Espírito Santo transforma-nos verdadeiramente e, através de nós, quer transformar também o mundo onde vivemos. Abramos a porta ao Espírito, façamo-nos guiar por Ele, deixemos que a ação contínua de Deus nos torne homens e mulheres novos, animados pelo amor de Deus, que o Espírito Santo nos dá.” Ele une suas palavras ao desejo do papa Bento XVI de verem todos os jovens a serem santos-missionários, testemunhas apaixonadas de Cristo e evangelizando no meio de uma sociedade que quer esconder Deus dos olhos apaixonados de inúmeras pessoas que guardam a fé e a cultivam.
Os jovens de fé de cada uma de nossas comunidades são chamados pelo Papa, pela Igreja e por Cristo a darem testemunho de fé, a edificar uma nova civilização de vida, de amor e de verdade. Nesta grandeempreitada o Espírito Santo quer mais nos transformar e renovar. Infelizmente nem sempre abrimos o nosso coração à sua novidade, sabedoria e força. Ele tem pressa, quer agir e só depende de nós.
Com espírito novo e renovado somos convidados a agir como cristãos, não nos fechando em nosso próprio eu, mas orientando-nos ao outro por Cristo; ou seja, acolher em nossa vida, atos e palavras toda a Igreja e deixarmos que ela nos acolha e nos oriente. Quando o discípulo-missionário de Cristo, o batizado, fala, pensa, age; ele o faz pensando na humanidade que necessita do seu testemunho de viver como Cristo, inspirado pelo Espírito Santo segundo o desígnio do Pai.
Encontro de Coordenadores Paroquiais de Música Litúrgica ocorre no sábado, dia 18
O Setor de Música Litúrgica da Comissão Arquidiocesana de Liturgia da Arquidiocese de Campinas realiza o II Encontro Arquidiocesano de Coordenadores Paroquiais da Música Litúrgica, no dia 18 de maio, das 08h30 às 12h30, na Igreja Divino Salvador, situada na Av. Júlio de Mesquita, 126, no Cambuí.
O objetivo do encontro é contribuir para a promoção da música litúrgica e em conformidade com o 7º Plano de Pastoral Orgânica de nossa Arquidiocese de Campinas, que, no item Igreja que se renova, pede para “rever e adequar as estruturas e dinâmicas pastorais, bem como as composições das Áreas Pastorais, Comissões, Coordenações, Conselhos, entre outros”.
Realizado em 2006, o I Encontro trouxe muitos frutos para a Arquidiocese. “Após a reunião com os coordenadores, percebemos que a Arquidiocese necessitava de dois grandes projetos e então surgiram o Curso de Extensão em Música Litúrgica (CEMULC) e o Hinário Litúrgico da Arquidiocese de Campinas”, diz Clayton Dias, coordenador do CEMULC.
As paróquias que possuem Coordenador de música litúrgica devem solicitar a presença dele no encontro. As que ainda não possuem, devem se organizar e escolher um representante do grupo de cantores, corais e ministérios de música para estar presente no Encontro e, assim, contribuir para a organização da pastoral da música litúrgica em nível arquidiocesano.
Informações com Rita pelo telefone (19) 9653.3599 ou e-mail cemulc@yahoo.com.br.
Por Priscilla Geremias
Conectar-se nem sempre é comprometer-se
É comum dizermos que a grande dificuldade, em nossas casas e em nossos relacionamentos, de forma geral, é a comunicação ou a falta dela.
Temos vivido uma realidade que parece tão contraditória, mas está escancarada para quem quiser ver e sentir seus reflexos. Temos todos os meios de comunicação em mãos: TV aberta, TV por assinatura, celulares com todos os recursos, chats, blogs, microblogs, sites, rádio. Poderíamos listar tantos meios de comunicação, mas o convido a pensar um pouco mais a este respeito.
Frente a tantos meios, você acha que tem se comunicado melhor ou pior com seu amigo de trabalho, com seu filho, com sua esposa, com seu namorado? Já reparou que parece que os assuntos eram melhor resolvidos quando não tínhamos tanta tecnologia? Tenho a sensação de que os meios de comunicação levaram-nos ao isolamento. Não discuto aquias vantagens de tanta tecnologia, afinal de contas, estamos conversando aqui por meio da internet. Mas discuto a qualidade daquilo que comunicamos.
Sabe aquele superpapo que você teve pelas redes sociais, que foi mal interpretado pela outra parte e gerou uma baita briga? Já viveu isto? Pois é…. Acho que todos nós já vivemos isto. E aquela foto que você postou e gerou um enorme desentendimento entre você e sua família, por exemplo?
O grande convite, neste tempo, é a necessidade de retomarmos um espaço de comunicação verdadeira, próxima, humana, onde possamos a olhar nos olhos um do outro. Precisamos comunicar não apenas aquilo que “sai da nossa boca”, mas valorizarmos “o que sai da nossa boca…”.
Muitas vezes, estamos vivendo situações nas quais a forma de comunicar tem nos afastado ou mesmo não tem sido valorizada, porque temos coisas mais urgentes: o tempo no trabalho nos consome, fazemos coisas paralelas enquanto conversamos de um assunto sério e não percebemos a falta de investimento num tempo de qualidade para conversar.
Até quando vamos permitir que nossa comunicação seja descartável, superficial, imprecisa, desqualificante e ainda mais que permita desentendimentos com as pessoas que estão mais próximas a nós? Será que aquele seu “amigo” da rede social, é realmente, seu amigo?
Claro que convivemos num mundo cheio de estímulos e isso facilmente nos isola, mas algumas dicas podem nos ajudar no desafio da comunicação com qualidade:
1) reserve um tempo para conversar;
2) quando conversar, crie um espaço que propicie a escuta ativa, ou seja, a escuta que permite os olhos nos olhos, a empatia (ou seja, a capacidade de colocar-se no lugar do outro), a qualidade do tempo e não apenas o tempo de conversa (podemos ter 5 minutos de bate-papo, mas se for com qualidade, vale 1 hora);
3) crie momentos de convivência em sua família;
4) Estabeleça um tempo determinado para o acesso às redes sociais: faça o exercício de estar em contato pessoal com o outro;
5) Quando estiver em comunicação, evite as distrações externas (TV, rádio, fazer outra coisa enquanto fala, etc) e as distrações internas (por exemplo, quando nos preocupamos com o que vão achar de nós, já tiramos o foco da conversa);
6) Deixe seu julgamento de lado: comunique-se ouvindo abertamente quem fala com você.
Somos conduzidos a viver um mundo individual e paralelo, tendo a sensação de que a vida é rápida e passageira. Esta sensação deve-se, em parte, à expansão veloz do mundo virtual. Conectar-se nem sempre é comprometer-se. Porém, é o compromisso que consolida as relações e é ele que faz com que nossos vínculos afetivos, familiares, sociais sejam sólidos, maduros e abertos a uma comunicação de qualidade, que nos leva à aproximação e não ao isolamento. Relacionamentos vão além de uma conexão, uma desconexão e um bloqueio. Temos o grande desafio de crescer em nossos relacionamentos!
Fica aqui o convite: o que você tem feito para melhorar a comunicação em seus relacionamentos?
Por Elaine Ribeiro – Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova
Apresentada aos bispos proposta de criação do Conselho Nacional das Religiões
A primeira sessão de trabalho do Consep da tarde desta quarta-feira, 15 de maio, teve como pauta a proposta de criação do Conselho Nacional de Religiões do Brasil (CONAREL). O assunto foi apresentado pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, dom Francesco Biasin.
De acordo com o bispo, a iniciativa é do movimento Religiões pela Paz, que já promoveu a criação de um conselho semelhante em nível latino-americano. Ele apresentou a proposta do estatuto deste Conselho, que indica quais as religiões poderão integra-lo e o seu campo de atuação.
Dom Biasin destacou a harmonia que existe neste diálogo entre cristãos, muçulmanos e judeus na constituição deste Conselho. O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, lembrou que a iniciativa é importante, e pode ajudar bastante no diálogo entre as religiões e o Estado brasileiro.
O assunto voltará a ser analisado pela CNBB na reunião do Conselho Permanente da entidade, em junho próximo.
Por CNBB
Papa Francisco presidirá oração do Terço na Praça São Pedro
O Papa Francisco vai presidir a oração do Terço no próximo dia 31 de maio, “encerramento do mês de Maria”. A celebração vai ter início às 20h locais (15h, hora de Brasília), na Praça São Pedro, após uma procissão com a imagem da Virgem Maria. O Vicariato do Estado da Cidade do Vaticano informa que “todos estão convidados a participar” e que o Papa vai concluir a oração com uma meditação.
O rosário surgiu no século XII como substituto das preces e leituras da Liturgia das Horas para os monges iletrados, com as suas 150 ave-marias a corresponderem aos 150 salmos da Bíblia. Cada uma das cinco séries de dez Ave-Marias que compõem o terço é introduzida pela enunciação e meditação de um episódio da vida de Cristo, seguida da oração do Pai-Nosso, terminando com o ‘Glória’. Hoje o Rosário é composto também pelos mistérios luminosos introduzidos por João Paulo II. (SP)
Por Rádio Vaticano
Santo do Dia
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